PROJETO IALODÊ
Vozes negras do Rio Grande do Sul
Produção e criação cenográfica em colaboração com a artista Pam Magpali para o show de lançamento do Projeto Ialodê viabilizado com recursos da Lei nº 14.017/2020 - Aldir Blanc; contemplado pelo Edital SEDAC nº 09/2020. Com direção artística de Thiago Pirajira e produção executiva de Alice Castiel / Juba Cultural, o show foi realizado no Salão de Atos Irmão Norberto Rauch, na PUCRS.
O Projeto Ialodê parte da trajetória de vida e de arte de quatro artistas mulheres negras que em diferentes contextos e perspectivas compõem e propõem performances que carregam as diversas experiências dos saberes artísticos na música. Diferentes gerações, processos e caminhos que se encruzilham neste espaço tempo chamado Ialodê: uma homenagem e reverência às Iabás, às mães, as detentoras dos saberes da continuidade. Loma Solaris Marietti Fialho Glau Barros e Nina Fola performam e cantam a vida nesse espaço-tempo.
Scenographic production and creation in collaboration with artist Pam Magpali for the launch show of Projeto Ialodê, made possible with resources from Law nº 14.017/2020 - Aldir Blanc; contemplated by SEDAC Notice No. 09/2020. With artistic direction by Thiago Pirajira and executive production by Alice Castiel / Juba Cultural, the show was performed at Salão de Atos Irmão Norberto Rauch, at PUCRS.
Photos by @afrovulto
Os velhos baobás africanos de troncos enormes suscitam a impressão de serem testemunhas dos tempos imemoriais. Essa árvore mítica e ancestral da savana, é vista como algo sagrado, sendo utilizada como fonte de inspiração para lendas, ritos e poesias. Desde o início do projeto pensamos o Baobá como esse pilar cenográfico, único e potente. É uma figura de origem, um signo de fundamento, elemento de conexão entre a multiplicidade dos mundos. Nos desafiamos em criar, estruturar e compor ele praticamente usando lixo a partir dos resíduos de grandes fábricas têxteis que não tinham outro fim se não o descarte.
The old African baobabs with huge trunks give the impression of being witnesses of time immemorial. This mythical tree and ancestral to the savannah, is seen as something sacred, being used as a source of inspiration for legends, rites and poetry. From the beginning of the project we thought of Baobab as this scenographic pillar, unique and powerful. It is a figure of origin, a sign of foundation, an element of connection between the multiplicity of worlds. We challenged ourselves to create, structure and compose it practically using garbage from the waste of large textile factories that had no other purpose than disposal.